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Expocultural 2019: protagonismo no aprendizado

Verbus Comunicação - 16 de outubro de 2019

Com tema livre, o evento apresentou os gostos e interesses das criativas turmas

 

Jogos e brincadeiras, países do mundo, laços familiares, sustentabilidade e preservação [saiba mais]. Ao longo de muitos anos, a Expocultural — feira anual de exposições dos alunos do Colégio Jardim São Paulo — já apresentou inúmeros temas importantes para o aprendizado dos estudantes.

Este ano, o evento inovou completamente em sua abordagem e a coordenação-pedagógica tomou uma importante decisão: os alunos poderiam escolher, por conta própria, os assuntos e tudo aquilo que iriam pesquisar e aprender. O limite temático foi a imaginação dos jardanenses dos 6º e 7º anos do Ensino Fundamental.

“Pensamos em uma forma de os alunos buscarem conhecimento em grupo e sentirem prazer nisso”, explica o professor Ricardo Bochicchio, coordenador das áreas de Tecnologia da Informação e Tecnologia da Educação. Nessa mais recente edição, a feira teve como foco o uso da aprendizagem criativa, ou seja, o estudante como protagonista na busca pelo saber. Ela foi realizada no mês de setembro nas unidades Cataguases e Tremembé.

Os pequenos universos de cada sala

As novidades deste ano na Expocultural não se resumiram apenas ao tema. Ao invés de grupos mais fragmentados e a utilização das quadras para as apresentações, os participantes uniram-se com todos os colegas de classe e puderam expor os trabalhos dentro das salas de aula.

Por votação, as turmas escolheram assuntos que gostariam de abordar como tênis de mesa, robôs de led, lançador de foguetes e vulcões, entre outros.  Com essa lista, os professores transformaram os interesses em um tema em comum, agradando a todos.

Ao passar pelos corredores das unidades Cataguases e Tremembé, o que se viu foi uma enorme pluralidade de conteúdos: cinema, esportes, planetas, dinossauros, redes sociais, games, super-heróis, astrologia, música, nanotecnologia, saúde, reciclagem… Com diversos materiais e muita criatividade, os estudantes transformaram as salas em seus pequenos universos de aprendizado. Cartazes, maquetes, esculturas, jogos e desenhos coloriam os ambientes e promoviam diversos tipos de interação com o público.

Semelhante aos anos anteriores, também não faltou o uso de novas tecnologias. Os alunos utilizaram as lousas digitais de cada sala e os tablets da escola, além de equipamentos eletrônicos e programas desenvolvidos por eles mesmos.

Espaço Maker e robótica

Após conhecerem os trabalhos, os visitantes do evento também tiveram a oportunidade de colocar a mão na massa. O Espaço Maker era a área da feira dedicada ao workshop e à confecção de pequenos projetos lúdicos.

Pais e filhos construíram torres com varetas e marshmallows, garras expansíveis de papelão e pequenos sistemas eletrônicos para acender luzes e mover ventiladores. Eles também conheceram uma máquina a laser e uma impressora 3D, ambas em pleno funcionamento.

No espaço da robótica encontravam-se robôs movimentando-se de forma autônoma graças às programações feitas pelo computador. Peças de montar ainda estavam disponíveis para aqueles que quisessem fazer suas próprias invenções, com ajuda dos professores.

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