Professora de Biologia do Jardão esclarece pontos fundamentais sobre a mais nova doença global
Nos telejornais, portais de notícias, conversas entre amigos e até nos grupos de Whatsapp, o tema é onipresente. Iniciado na província de Wuhan na China, o surto do novo coronavírus estremeceu a comunidade internacional, gerando impactos sociais e econômicos ao redor do mundo.
Com casos recém-confirmados na cidade de São Paulo, a doença ganhou ainda mais relevância entre os paulistanos e demais brasileiros. Para ajudar pais, professores e funcionários do colégio a compreenderem esse vírus e identificarem as fake news, a coordenadora de Biologia do CJSP, Profª Claudia Arneiro Gulielmino, esclarece várias questões sobre o tema em depoimento exclusivo [veja acima].
Um velho conhecido das epidemias
O coronavírus não é uma novidade para cientistas e infectologistas. Esse tipo de vírus, de acordo com Claudia, já causou outros surtos que se espalharam ao redor do globo, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), em 2002, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) em 2012. A semelhança entre eles está em sua forma — todos parecem pequenas coroas solares quando vistos no microscópio.
De fácil transmissão, o atual coronavírus, assim como seus outros “irmãos”, ataca as vias respiratórias, causando diversos sintomas como febre, tosse e dificuldade para respirar. Em casos mais graves, a doença pode evoluir para uma pneumonia e parada respiratória.
Prevenção
Mesmo sem uma vacina eficaz até o momento, a doença pode ser prevenida de várias formas. Veja abaixo as dicas da professora jardanense para evitar a proliferação da doença:
– Tossir na região interna do cotovelo, em vez de nas mãos.
– Sempre higienizar as mãos (incluindo polegares, entre os dedos, unhas, dorsos e punhos) e antebraços, lavando-as com sabão e usando álcool em gel
– Evitar ambientes fechados e aglomerados.
– Hidratar-se regularmente.
Todas essas e outras informações citadas acima já foram transmitidas aos alunos da 3ª série do Ensino Médio em palestras na disciplina Atualidades. Além da importância na saúde pública do País, o tema relacionado à patologia também possui relevância nos vestibulares, com grandes chances de aparecer em questões e redações das provas.