Participando de projeto especial, ex-alunos do Jardão compartilham experiências profissionais e acadêmicas com estudantes atuais

Qual carreira escolher? Como devo estudar para o vestibular? Como será a vida universitária? Essas são algumas das dúvidas comuns de alunos da 3ª série do Ensino Médio. Em seu último ano no colégio, o terceiranista possui a difícil tarefa de escolher carreira, estudar para o vestibular e planejar a vida profissional.

Para ajudar esse estudante a ter respostas para essas e outras indagações, o Jardão vem realizando há vários anos encontros com ex-alunos, oferecendo a eles a oportunidade de compartilhar as experiências vivenciadas durante o período em que estudaram no colégio e após a formação no Ensino Médio. Idealizado por Alfredo de Andrada Dodsworth, diretor-pedagógico da unidade Cataguases, o Projeto Amanhã reúne jardanenses com histórias de dedicação, esforço e superação. O último encontro, realizado no primeiro semestre, contou com ex-alunos formados desde a década de 1980 até o ano passado.

O que eles disseram

“Meus dois irmãos estudaram no colégio e minha mãe já lecionou aqui. É uma sensação muito boa voltar ao Jardão, um colégio que tanto fez por nós ao longo da vida”, declarou Rafael Giori Prezoto, um dos convidados e formado em economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Décio Lencioni Machado, bacharel em direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (Mack) e membro do Conselho Estadual de Educação (CEE), também relatou sobre a felicidade de retornar à morada querida — apelido carinhoso do colégio, por ser chamado assim em seu hino oficial —, e comentou a importância da educação jardanense na vida dele: “O apoio e todo o conhecimento que a escola ofereceu fizeram uma diferença brutal em minha vida, pois, com dezessete anos, entrei na Mackenzie e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Eu devo tudo isso ao Colégio Jardim São Paulo”.

A preparação para o vestibular foi um dos temas centrais do bate-papo do encontro. Fabiana Guirado Faggioni, cirurgiã-dentista pela Universidade de São Paulo (USP) e proprietária de uma clínica multiprofissional, explicou sobre a necessidade de sempre manter o foco nos estudos e avisou em alto e bom som à plateia: “O principal vilão de um desafio é você mesmo”.

A engenheira de alimentos Fábia Pistori formada pelo Instituto Mauá de Tecnologia destacou que, para passar no vestibular, é preciso estudar muito e não existem atalhos. E ela sabe bem o que é isso, pois também é formada em biomedicina pela Universidade de Santo Amaro. Fazendo coro com Fábia, Andréia Veiga, nutricionista pela USP e especializada em educação nutricional, relatou que se esforçou bastante para as provas, fazendo todos os exercícios propostos e dedicando-se até nos fins de semana.

Uma das primeiras mulheres aprovadas no vestibular do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Adriana Jacoto chamou a atenção para a importância do estudo em grupo: “Não tem coisa melhor para estudar do que você ensinar os outros. Eu juntava a classe toda na minha casa antes das provas e fazíamos grupos de estudo”. Ainda sobre o tema “como estudar”, Marcos Yuji S. Graziano, formado no ano passado no Jardão e cursando biomedicina na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), lembrou que é preciso também aprender a relaxar e evitar o estresse excessivo nos estudos.

Segundo Daniele Branco P. Magalhães, médica veterinária pela Universidade Guarulhos (UNG) e proprietária de um centro veterinário, o conhecimento adquirido no Jardão ajudou-a não somente no vestibular, mas também dentro da faculdade. “É necessário ter uma boa base educacional para conseguir sobreviver na vida universitária”, ressaltou.

Depois de responderem a perguntas formuladas pela equipe pedagógica do colégio, sobre temas como escolha de curso e faculdade e prós e contras da profissão, os convidados ainda esclareceram dúvidas dos alunos. E, quando o evento se encerrou oficialmente, os futuros vestibulandos rodearam os convidados formulando outras perguntas e mostrando muito interesse em saber mais sobre as profissões que eles representavam.

Com certeza, ali estavam nossos alunos de hoje, profissionais de amanhã.