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Metodologias ativas: uma nova forma de aprender

Verbus Comunicação - 11 de outubro de 2019

Estudantes do Ensino Fundamental (2º ao 5º ano) têm papel ativo na busca do conhecimento

 

O aluno como protagonista de sua própria aprendizagem. As pessoas que acompanharam nossas notícias neste ano já conhecem essa nova e moderna forma de educar. Ela foi citada pelo coordenador de TI/TE Ricardo Bochicchio, durante sua explanação sobre a adoção do sistema 1 para 1 no Ensino Médio [veja mais].

Contudo, essa ideia também é a base de outro projeto do Colégio Jardim São Paulo, destinado aos estudantes do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental. As metodologias ativas são uma nova estratégia didática na qual o professor não é mais o único responsável pela exposição do conteúdo. Por meio de jogos, trabalhos e ações, os estudantes constroem na prática seus conhecimentos, sempre orientados pela equipe pedagógica do colégio.

Em depoimentos, as coordenadoras-pedagógicas dessas séries explicam algumas das atividades trabalhadas em sala de aula que aplicam as metodologias ativas aos nossos jardanenses. Veja abaixo para saber mais:

Gamificação e investigação

 

Como se sabe, aprender brincando é uma maneira muito mais eficiente e divertida de receber um novo conteúdo. A partir desse conceito, os docentes do Jardão aplicam a ferramenta da Gamificação, ou seja, a utilização de brincadeiras — em inglês, games —, para motivar e estimular os alunos.

Segundo Cristina Cancian, coordenadora dos 2º e 3º anos da unidade Cantareira, atividades como jogo da memória sobre a tabuada e bingo sobre a ortografia estimulam as crianças a “traçarem estratégias e desenvolverem a atenção, além de interpretarem e resolverem problemas”.

Outra forma de aprendizado praticado no CJSP é o uso da investigação. A ideia é semelhante a uma análise de um cientista: os estudantes levantam hipóteses e questionamentos que serão respondidos por meio de trabalhos feitos por eles e com ajuda dos professores.

Um exemplo prático foram os estudos sobre a anatomia produzidos pelos alunos do 3º ano. “Eles compartilharam entre si o que já conheciam sobre as partes do corpo humano e os órgãos internos. Depois, todos visitaram o laboratório do colégio, elaboraram experimentos e aprenderam os conceitos da matéria”, descreve Mônica Pregelj, coordenadora dos 2º e 3º anos da unidade Cataguases.

 

Linguagens imagéticas e rotação de aprendizagem

 

A escrita não é única forma de transmitir conhecimento. Fotografias, obras de arte, mapas, grafites, charges, capas de revistas e propagandas são algumas das ferramentas didáticas da linguagem imagética abordadas na escola. Essas imagens possuem um grande valor educacional porque “estão carregadas de informações sobre a cultura e o mundo”, explica Adirley Laurito, coordenadora dos 4º e 5º anos da unidade Cantareira.

Uma das maneiras de esse conceito ser desenvolvido em sala de aula envolve a análise feita pelos próprios alunos. Em seus livros didáticos e nas lousas digitais, há imagens para serem observadas. Guiadas pelas professoras, as crianças buscam extrair todo o aprendizado disponível nas características das fotos.

O uso das novas tecnologias e a mistura de diversas atividades simultâneas também são outros elementos presentes no projeto das metodologias ativas no Jardão. A chamada Rotação por estações de aprendizagem é um trabalho no qual os alunos da mesma classe dividem-se em grupos e dedicam-se a diferentes tarefas acerca de um tema em comum.

Para os estudantes do 4º ano, por exemplo, o conhecimento dos movimentos do corpo foi elaborado com uma união de três atividades envolvendo recortes, tablets e livros virtuais. Segundo Solange Santos, coordenadora dos 4º e 5º anos da unidade Cataguases, “esse projeto abrangeu a exploração de um blogue sobre o corpo, o uso de um aplicativo de realidade virtual do sistema muscular e uma oficina criativa com a montagem de um esqueleto feito de papel e grampos”.

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